Dr. Mario A Parra

O Dr. Parra formou-se como Médico em 1993 e como Neurofisiologista Clínico em 1997. Trabalhou no Centro de Neurociência Cubano e em diferentes Hospitais Universitários em Cuba e na Colômbia. Durante sua experiência clínica, centrou-se em aspectos neuropsicológicos e neurofisiológicos de síndromes de demência e outras perturbações neurológicas. Ensinou disciplinas relacionadas com a Neurociência no campo da Medicina e da Psicologia. A motivação para o ensino e pesquisa, levou-o a uma grande mudança de carreira em direção ao meio acadêmico. Em 2005 recebeu uma bolsa de estudo da União Europeia para realizar o doutorado na Universidade de Edimburgo. Concluiu o doutorado em Neurociência Cognitiva Humana em 2009 e continuou com três Bolsas de Pós-Doutorado consecutivas. Foi nomeado professor assistente de Psicologia na Universidade de Heriot-Watt – Edimburgo, em 2015, onde trabalhou até 2018. Atualmente é Professor de Psicologia na Universidade de Strathclyde, em Glasgow – Reino Unido. A sua pesquisa atual está centrada nos mecanismos cognitivos subjacentes ao envelhecimento normal e anormal. As suas contribuições de pesquisa, que são destacadas abaixo, foram publicadas em revistas de referência como Brain, Cortex, Neurology, Alzheimer & Dementia, apenas para mencionar algumas, onde atraíram mais de 2400 citações. É fundador e líder da UK – Rede Latino-americana de conectividade Cerebral, que produz avanços em pesquisas sobre aplicações do Eletroencefalograma (EEG) para a demência. É coordenador do Consórcio Latino-Americano e caribenho sobre demência e fundador do Programa Global de Prevenção da Demência. Tais contribuições foram reconhecidas por organizações nacionais e internacionais como a Alzheimer’s Society UK e a International Neuropsychological Society, que lhe atribuíram o Prêmio de notável contribuição para a pesquisa em Demência e o Prêmio Arthur Benton Mid-Career, respectivamente.

Suas contribuições científicas:

1. Contribuiu na comprovação e desenvolvimento de ferramentas para ajudar a compreender a diferença entre o envelhecimento como causa de declínio cognitivo, do declínio observado em adultos mais velhos  que desenvolvem demência. Tais evidências apoiaram o desenvolvimento de novos métodos de avaliação e enriqueceram também as teorias do envelhecimento e da Cognição.

2. Desenvolvimento de testes cognitivos para a detecção pré-clínica da doença de Alzheimer (DA). Contribuiu com um método novo, o teste de ligação à memória a curto prazo, que foi sugerido por consenso de estudos como uma ferramenta confiável e promissora para a detecção pré-clínica da doença de Alzheimer.

3. Biomarcadores cognitivos para a doença de Alzheimer. Ao combinar o teste de ligação de memória de curto prazo com EEG, imagem por ressônancia magnética funcional

 fMRI e mais recentemente com medidas de rastreio ocular, contribuiu com provas para a criação de Biomarcadores Cognitivos confiáveis para a doença de Alzheimer.

4. As evidências acima apresentadas, levaram a uma mudança de paradigma na compreensão da avaliação pré-clínica da doença de Alzheimer. Ele demonstrou que centrar-se na avaliação das funções de memória relacionadas ao hipocampo, dificilmente permitiria a detecção pré-clínica da DA.5. Enfrentar as barreiras na avaliação de pessoas em risco de demência entre culturas e nações. Esta nova metodologia não só ultrapassou as barreiras em termos de detecção precoce, como o fez de forma confiável entre populações de diferentes origens culturais. Isto levou à proposição do novo teste de memória como um marcador transcultural para a doença de Alzheimer.

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