Dr. Rafael Yuste
Rafael Yuste é professor de Ciências Biológicas e Neurociência na Universidade Columbia na cidade de Nova Iorque, onde trabalha desde 1996. Nascido e formado na cidade de Madrid, onde estudou medicina na Universidade Autônoma de Madrid e na Fundação Jiménes Díaz. Após trabalhar com Sydney Brenner em Cambridge (Reino Unido), completou seu doutorado com Larry Katz e Torsten Wiesel na Universidade Rockefeller em Nova Iorque. Posteriormente trabalhou nos Laboratórios Bell, com David Tank e Winfred Denk. Em 2005 foi selecionado como pesquisador no Instituto Howard Hughes e co-diretor do Instituto Kavli para Ciência do Cérebro na Universidade de Columbia. Em 2014 foi eleito diretor do Centro de Neurotecnologia em Columbia.
Dr. Yuste se interessa em compreender como o córtex cerebral funciona e como é danificado a partir da epilepsia e doenças mentais. Para responder à estas questões, Dr. Yuste e seu time, desenvolveram técnicas de microscopia óptica, tais como imagens de cálcio de circuitos neuronais, imagens de dois fótons de espinhas e neurônios, microscopia holográfica, e fotoestimulação de dois fótons com compostos enjaulados e optogenética.
Dr. Yuste recebeu inúmeros prêmios por seu trabalho, incluindo o Prêmio de Jovem investigador pelo prefeito de Nova Iorque, o Prêmio da Sociedade Americana de Neurociência, o Prêmio de Investigador pioneiro do diretor do Instituto de Saúde Nacional NIH), o prêmio Telva Science, o Prêmio Herói da Fundação Querer, e o Prêmio Eliasson para a liderança global da Fundação Tällberg. Foi nomeado Acadêmico Honorário da Academia Real das Ciências de Espanha e em 2012 foi nomeado um dos 5 cientistas mais influentes do mundo pela revista Nature.
O Dr. Yuste foi o principal mobilizador do Mapa de Atividades do Cérebro. Este projeto foi adotado em 2013 pelo Presidente Obama com a iniciativa BRAIN e deu origem à iniciativa internacional BRAIN. O Dr. Yuste está atualmente envolvido na adoção de regras éticas para a neurotecnologia e inteligência artificial (a “Iniciativa NeuroRights”) e na sua incorporação na Declaração Universal dos Direitos do Homem.